quinta-feira, 26 de novembro de 2009

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Liberdade de Escolha


"Realmente, se um dia de facto se descobrisse uma fórmula para todos os nossos desejos e caprichos - isto é, uma explicação do que é que eles dependem, por que leis se regem, como se desenvolvem, a que é que eles ambicionam num caso e noutro e por aí fora, isto é uma fórmula matemática exacta - então, muito provavelmente, o homem deixaria imediatamente de sentir desejo. Pois quem aceitaria escolher por regras? Além disso, o ser humano seria imediatamente transformado numa peça de um orgão ou algo do género; o que é um homem sem desejos, sem liberdade de desejo e de escolha, senão uma peça num orgão?"

Fiodor Dostoievski, in "Cadernos do Subterrâneo"


Quem tem medo de dizer Não? É apenas uma palavra. Ser live é também saber dizer NÃO.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

MacGyver



O sucesso foi tão grande que surgiu a expressão: "Dar uma de MacGyver", o equivalente a desenrascanço. Esse jeito de resolver as coisas no último minuto como o MacGyver sabia fazer com a sua fita adesiva, cavinete suíço e engenhocas inspiradas em conhecimento científico em qualquer situação em que se encontre, até mesmo num quarto com aquilo que encontra à sua volta.

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Ainda que eu caminhe pelo vale da sombra da morte, não temeria mal algum, porque tu estás comigo; a tua vara e o teu cajado me consolam


Salmo 23

1. O SENHOR é meu pastor: nada me falta.
2. Em verdes prados me faz descansar e conduz-me às águas refrescantes.
3. Reconforta a minha alma e guia-me por caminhos rectos, por amor do seu nome.
4. Ainda que atravesse vales tenebrosos, de nenhum mal terei medo porque Tu estás comigo. A tua vara e o teu cajado dão-me confiança.
5. Preparas a mesa para mim à vista dos meus inimigos; ungiste com óleo a minha cabeça; a minha taça transbordou.
6. Na verdade, a tua bondade e o teu amor hão-de acompanhar-me todos os dias da minha vida, e habitarei na casa do SENHOR para todo o sempre.

Ulisses e o canto das sereias


De todos os perigos que Ulisses enfrentou na viagem de volta para casa, nada se compara ao misterioso canto das sereias.
As sereias ecoavam o seu canto, crescendo de um simples murmúrio à distância até encher o ar com a doçura venenosa de suas vozes. Enfeitiçados, os homens tomavam o rumo daquela ilha de costas verdes como uma esmeralda, e iam despedaçar o navio nos sinistros rochedos ocultos sob a água. Os que escapavam com vida eram devorados. Ulisses foi o único mortal que continuou vivo depois de ouvi-las. Ao avistar a ilha, obrigou a tripulação a selar os ouvidos com cera de abelha e mandou que o amarrassem ao mastro, com as mãos para trás, e que apertassem os nós se ele tentasse fugir. A um sinal do imediato, cinquenta remos feriram a água ao mesmo tempo, impulsionando o navio na direção das sereias. Elas, que tinham reconhecido o herói, dirigiram a ele um apelo que suas vozes mágicas tornavam irresistível: "Chega mais perto, afamado Ulisses! Pára teu navio e vem ouvir nossa voz, que só terás a ganhar! Sabemos tudo o que aconteceu em Tróia, e tudo o que vai acontecer. Vem, aproxima-te!" - e começaram a cantar. Os marinheiros, surdos, continuavam remando, enquanto Ulisses, com o rosto transtornado pelo que elas diziam, lutava desesperadamente contra a corda que lhe apertava os pulsos. Aos poucos, porém, a ilha foi ficando para trás, e as vozes dela se perderam na distância. Sem qualquer comentário, Ulisses retomou o comando. O que ele ouviu, ninguém sabe. Ulisses jamais revelou o que, naquele dia, o levou a debater-se como um louco para se livrar das amarras - mas, ao que parece, as sereias souberam escolher as palavras certas para tocar seu coração, assim como o fariam com qualquer outro que delas se aproximasse. Na Grécia - como hoje -, essa sempre foi a triste sina dessas criaturas sedutoras, mas infelizes, condenadas à solidão de seu rochedo. Frustradas, incapazes de amar, aprenderam a usar o desejo dos outros para aprisioná-los com um canto em que tudo é só promessa, em que tudo é aparência. Muitos passarão por ali, trazidos pelas marés, mas essas pobres sereias jamais irão sair da sua ilha.

sábado, 24 de outubro de 2009

Pós-graduação em Ambiente, Saúde e Segurança


Ultrapassei mais uma barreira. Obtive a Pós-graduação no Mestrado em Ambiente, Saúde e Segurança - 3ª Edição (MASS3). Um mestrado cujo valor das propinas corresponde a 7800€. Um valor indicativo da importância deste mestrado. Agora falta-me um bocadinho "assim" para obter o CAP de TSSHT. E outro bocadinho um pouco maior para completar o 2º ano do MASS3 com uma dissertação para o grau de mestre. Sinto que estou no bom caminho e vou seguir em frente. Estou a lutar como nunca pelo meu emprego. Só mais um esforço!